Psicologia e Pedagogia são consideradas ciências modernas, o que pode soar contraditório, uma vez que as primeiras investigações nos remetem aos filósofos gregos da Antiguidade. Psicologia e Pedagogia têm origem na Filosofia e, até o início do século XIX, não havia uma separação entre essas ciências. Segundo Nogueira
e Leal (2018, p. 34), “a linha que separa as histórias da Pedagogia e da Psicologia da história da Filosofia é frágil e tênue, tamanho o vínculo que as imbrica em uma espécie de simbiose, que as confunde até os séculos XVIII e XIX”.

Desde a origem da ciência psicológica na Alemanha, no século XIX, cujo principal representante foi Wilhelm Wundt, a Psicologia buscou compreender as diferenças entre os sujeitos, estudando, principalmente, o comportamento humano. Esses estudos contribuíram sobremaneira com a educação no que se refere às reflexões sobre atenção, inteligência, desenvolvimento e aprendizagem.

As pesquisas referentes à psicomotricidade são recentes, datando do século XX. Inicialmente, a pesquisa tinha como foco o desenvolvimento motor da criança, depois o retardamento intelectual, e por último desenvolveram estudos a respeito do crescimento da habilidade manual e das aptidões motoras ligadas à faixa etária.

Atualmente, as pesquisas estão vinculadas aos problemas motores e à lateralidade, à estruturação espacial e à orientação temporal. É importante destacar a questão referente à consciência das relações que existem entre o gesto e a afetividade. Existem diferenças relevantes que denotam essas relações, ao observarmos o caminhar de uma criança segura em comparação ao caminhar de uma criança tímida.

Neste curso, você irá aprender como a saúde mental, relacionada ao trabalho, é um fenômeno relativamente recente e, em muitos casos, um tema visto com certo preconceito. É comum ouvirmos, no contexto popular, que depressão, por exemplo, não é doença, mas “falta de enxada”. Sob esse ponto de vista, as pessoas adoecem
por não trabalharem (por serem preguiçosas), mas dificilmente porque trabalham.

Contudo, problemas psicológicos na atualidade são responsáveis pelo maior número de afastamentos do trabalho, superando os afastamentos causados por problemas primordialmente fisiológicos, como as lesões por esforço repetitivo, também conhecidas por L.E.R.

Neste curso, trataremos dos Sistemas de Funcionamento da Democracia.

Sem dúvida, nos últimos anos, a ética e a moralidade têm avançado no Brasil, principalmente no combate à corrupção. O motivo dessa mudança de comportamento no país se deve, principalmente, à democracia implantada como regime político com a Constituição de 1988, com o chamado “governo do povo” foi conferido ao cidadão o poder de influenciar na administração do Estado.

Por meio do voto, o povo é quem determina as pessoas que vão ocupar os cargos de direção do Estado. Logo, insere-se nesse contexto a responsabilidade tanto do povo, que escolhe seus dirigentes, quanto dos escolhidos, que deverão prestar contas de seus atos no poder.

Neste curso, trataremos dos Estados Nacionais e Relações Internacionais.

De início, faremos as considerações gerais sobre o tema em questão.

Para melhor exemplificarmos a matéria, analisaremos, em momento posterior, os princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas Relações Internacionais, previstos no artigo 4º da Constituição Federal de 1988. Traremos também a posição do Brasil em relação aos Direitos Humanos, matéria de grande apelo em âmbito nacional e internacional.

Neste curso, trataremos dos Sistemas de Governo e Funcionamento Eleitoral. Sistemas são métodos, critérios, complexo de regras para a concretização de certas atividades.

Utilizaremos o exemplo do Brasil. A Forma de Estado adotada no Brasil é a Federativa, refletindo o modo de exercício do poder político em função do território. A Forma de Governo é a Republicana. O Regime de Governo adotado no Brasil é o Democrático (Estado Democrático de Direito).

Os Estados também adotam um Sistema de Governo, que é o método, a maneira com que se relacionam os Poderes Executivo e Legislativo. Os sistemas de governo mais amplamente utilizados por diversas nações são o Presidencialismo e o Parlamentarismo.

No Brasil, os governantes são eleitos pelo povo para atender aos interesses coletivos, norteados por leis que garantem a vida em sociedade. Eleição é o ato de eleger, por sufrágio (voto) ou aclamação, uma pessoa ou um grupo de pessoas para o exercício de um cargo político ou administrativo, público ou privado. Neste curso, vamos nos ater à eleição em sentido político.

O governo é um termo que advém da palavra grega kubernao, que significa “dirigir um barco, capitão de um barco”; nesse sentido, quando os filósofos pensavam em governo e na administração da polis, e na política consideravam o ato de exercer o controle e a direção sobre algo, ou seja, do Estado. Cada filosofo construiu sua
forma de governo, que estudaremos nesta Unidade.

Contudo, antes de passar a classificação das formas de governo é importante destacar que comumente as formas de governo, sistemas de governo e regimes políticos são classificados como se fossem únicos, mas não o são.

Neste curso, trataremos do Pensamento Secular na Ciência Política e seus Efeitos na Modernidade. O conceito de “política” foi apresentado, pela primeira vez, na obra ‘Aristóteles, Ética a Nicômaco’. O filósofo grego entendia a política como ‘a investigação sobre aquilo que deve ser o bem, sendo que o bem supremo pertenceria à ciência mais importante – a ciência política’.

Nessa toada, Aristóteles entendia a política como o ‘estudo da vida em sociedade, na polis (cidade-Estado grega), daí advindo a famosa frase atribuída ao grande pensador, de que “o homem é naturalmente um animal político”.

Dentro do estudo da Ciência Política e sua evolução ao longo dos séculos, pode-se selecionar cinco importantes efeitos no Estado Moderno: estudo da vida em sociedade; aquilo que tem relação com o Estado; como conquistar e poder e maneiras de lá permanecer; diferenciar quem são os amigos e quem são os inimigos;
visa à resolução pacífica dos conflitos.